terça-feira, 30 de setembro de 2008

The Clash


The Clash foi um grupo de punk rock britânico que durou de 1976 até 1985.

Uma das bandas mais aclamadas pela crítica da época, os The Clash foram famosos pelo seu alcance musical (incorporavam ska, reggae, rockabilly, e eventualmente muitos outros estilos musicais em seu repertório), por demonstrar uma sofisticação lírica e política que os distinguia da maioria de seus companheiros no movimento punk, e por suas explosivas performances ao vivo.

O primeiro show foi em 1976 como banda de apoio dos Sex Pistols, e então eles assinaram contrato com a CBS Records.

Os Clash lançaram o seu primeiro compacto (“White Riot”) e seu primeiro álbum (The Clash) em 1977, alcançando sucesso considerável no Reino Unido.

Apesar disso a CBS se recusou a lançá-los nos Estados Unidos, só o fazendo dois anos depois.

Assim como a maioria das primeiras bandas punk, os Clash protestavam contra a monarquia e a aristocracia no Reino Unido e ao redor do mundo.

Mas ao contrário dessas primeiras bandas punks, os Clash rejeitaram o sentimento dominante de niilismo e anarquismo.

Ao invés disso, eles se solidariezaram com diversos movimentos de libertação da época. Sua visão política era expressada explicitamente em seus versos, como em “White Riot”, que encorajava jovens brancos a entrarem para organizações libertárias de negros.

Os The Clash também apoiavam o IRA e o PLO, e, posteriormente, o Sandinista e outros movimentos marxistas da América Latina, além de estarem envolvidos diretamente com a polemica Liga Anti-Nazismo e o Rock Against Racism.
Eles são geralmente creditados por fundar as bases do punk rock no protesto liberal.

O sucesso de crítica e de vendas do Clash nos Estados Unidos veio com ‘’London Calling’’, um álbum duplo lançado em 1979 (pelo preço de um simples, por exigência da banda).

Além do punk, apresentava uma gama variada de estilos, incluindo o rockabilly e reggae.



The Clash - I Fought the Law

The Clash - Rock the Casbah

The Clash - London Calling

The Clash - Should I Stay or Should I Go

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Simple Minds


Simple Minds, grupo de Rock New Wave originário de Glasgow, Escócia.
Após a extinção da banda punk Johnny and the Self Abusers, seus ex-integrantes resolveram apostar em outra sonoridade, formando assim o embrião do Simple Minds que oficialmente foi criado no mesmo ano de 1978 por Jim Kerr, Charlie Burchill nas guitarras, Tony Donald no baixo e Brian McGee na bateria, a eles se juntaram um segundo guitarrista Duncan Barnwell e o tecladista Micheal McNeil.

Com esta formação o grupo faz a sua primeira apresentação ao vivo, abrindo dois shows no "Glasgow´s Satellite Club".

Logo depois Donald se desentendeu com o grupo e deixou a banda, para o seu lugar entrou Derek Forbes.

Já com o novo baixista o grupo passou o ano tocando em vários cidades da Escócia e abriu a apresentação do Generation X em Edimburgo.
Faixas reputadíssimas como "Promised", "Glittering Prize", "Alive and Kicking", "Sanctify Yourself", "All the Things She Said", "Ghostdancing" e "Someone Somewhere in Summertime", e seu maior sucesso: "Don`t You Forget About Me", faz do Simple Minds, uma das mais populares bandas de Rock.



Simple Minds - Don´t You Forget About Me



Simple Minds - Glittering Prize



Simple Minds - Alive and Kicking



Simple Minds - Let There be Love

domingo, 28 de setembro de 2008

R.E.M



Os R.E.M. são uma banda americana de rock formada em Athens, na Geórgia, em 1980.

Seu nome é uma referência ao estágio de sono REM (Em inglês, Rapid Eye Movement, Movimento Rápido dos Olhos).

Através da década de 1980 a banda trabalhou sem descanso, lançando álbuns anualmente por sete anos consecutivos, do seu EP de estréia de 1982 Chronic Town até o álbum de 1988 Green. Seu estilo punk rock e art rock inspirado da década de 1970 o permitiu estabelecer-se como elemento central da cena do rock alternativo da década de 1980.
R.E.M - Orange Crush

R.E.M - Stand

R.E.M - Losing My Religion

R.E.M - Shiny Happy People

R.E.M - Everybody Hurts

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

The Jesus and Mary Chain



A história do The Jesus and Mary Chain começa em uma pequena cidade da Escócia, East Kilbride, uma cidade bem típica daquele país: chove um dia, noutro também e no próximo, idem. Faz frio o ano inteiro, e não há nada para os jovens fazerem que não seja encher a cara nos bares locais ou tentar montar uma banda de rock para fugir da pobreza e não depender do auxílio-desemprego do governo.

O grupo já fazia seus shows em Londres, para onde haviam se mudado, e começavam a criar um espetáculo curioso. Na verdade, mais parecia uma catarse. As apresentações duravam menos de 15 minutos e era lotada de uma microfonia insuportável, enquanto Jim balbuciava palavras, com todos vestidos de pretos e imóveis no palco.

O grupo entrou no estúdio e gravou seu primeiro compacto, Upside Down, que fez um sucesso impressionante, vendendo 35 mil cópias e tendo “Vegetable Man”, no lado B. Essa seria a única gravação com Murray na bateria.Rapidamente o Jesus and Mary Chain virou uma sensação. O compacto mostrava um som que misturava Velvet, Stooges e Troggs: camadas de guitarra, vocais murmurados e belas melodias escondidas no meio daquela confusão. Além disso, todos se vestiam de preto e ainda usavam óculos escuros.

E em novembro de 1985, a banda solta um dos discos mais importantes da década: Psychocandy.Psychocandy foi considerado uma lufada de ar fresco, uma grande novidade e trazia uma fórmula que seria repetida por centenas de bandas até hoje.

Apesar da simplicadade (para não dizer pobreza) técnica dos músicos, o Jesus começava a ser copiado por novos grupos. Para essas novas gerações que nasciam, o Mary Chain era uma simples continuação dos punks dos anos 70.




Em Agosto de 1987 sai Darklands.



O disco conseguia melhorar ainda mais a idéia inicial de Psychocandy, trazendo canções que podiam ser trabalhadas facilmente nas rádios. O disco tinha uma produção mais limpa, cristalina e sedimentava o nome da banda mundialmente.

Na década de 90, o Jesus viveu uma situação de quase total esquecimento. Embora tenham influenciado bandas como Pixies e Nirvana, a banda quase não era mais lembrada. “Alguns idiotas chegaram a fazer uma enciclopédia dos anos 80 e esqueceram de nos citar. E nós somos uma banda totalmente nascida na década de 80”, lembra Jim.

Apesar do relativo sucesso comercial, o legado da banda é enorme e são até hoje citados por dezenas de artistas.





The Jesus and Mary Chain - Darklands



The Jesus and Mary Chain - Happy When it Rains



The Jesus and Mary Chain - April Skies


The Jesus and Mary Chain - Cherry



The Jesus and Mary Chain - Head On

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Echo & the Bunnymen



Echo & the Bunnymen é uma banda inglesa de pós-punk formada em Liverpool, em 1978.
As origens da banda remontam ao final dos anos 70, quando Ian McCulloch, Pete Wylie e Julian Cope formam os The Crucial Three. Em 1977, Wylie e Cope deixam o grupo para criar os Teardrop Explodes e os Whah!, respectivamente.
Em 1978, McCulloch, juntamente com Will Sergeant, criam o duo Echo, utilizando uma caixa de ritmos em substituição da bateria. No mesmo ano, o baixista Les Pattinson junta-se à banda, e realizam o seu primeiro concerto ao vivo no clube Eric, em Liverpool, com o nome Echo & The Bunnymen.
No ano seguinte, em 1979, a banda lança o primeiro single, Pictures on My Wall, e o sucesso deste dá-lhes um contrato com a editora Korova. O baterista Pete de Freitas entra para o grupo.
Em 1980, gravam o primeiro álbum de originais, Crocodiles que, juntamente aos dois trabalhos seguintes, Heaven Up Here e Porcupine, lhes dá trás o reconhcimento. Porcupine chega ao #2 das tabelas do Reino Unido.
O álbum de 1984, com o single Killing Moon, entra, mais uma vez, para o Top Ten das tabelas, atingindo a quarta posição, no Reino Unido, e entrando para o Top 100, nos EUA.Três anos depois, os Echo & the Bunnymen lançam novo álbum que atinge a posição #51 nos EUA, o melhor lugar até à data, e o quarto lugar no país natal.
No entanto, o álbum não apresenta nehuma evolução nos trabalhos da banda, e McCulloch abandona o grupo para trabalhar a solo.
Em 1989 edita Candleland, e no ano seguinte Mysterio. Neste período, Noel Burke susbtitui McCulloch nos vocais, e lançam Reverberation.
Em 1994, McCulloch forma os Electrafixion com Will Sergeant. Mais tarde, em 1997, é a vez de Pattinson se juntar, e de novo reunem os Echo & the Bunnymen.


Echo & the Bunnymen - The Game



Echo & The Bunnymen - Lips Like Sugar



Echo & The Bunnymen - Seven Seas



Echo & The Bunnymen - The Killing Moon


The Psychedelic Furs


Psychedelic Furs é uma banda inglesa do pós-punk
Foi formada em Inglaterra em 1977, no meio à cena punk. Primeiro, chamava-se "RKO" e, posteriormente, "Radio". Durante um tempo costumavam se apresentar alternando o próprio nome entre "The Psychedelic Furs" e "The Europeans", até finalmente escolherem a primeira opção como nome permanente.
O primeiro álbum da banda foi lançado em 1980 e há quem diga que há nele uma grande influência de David Bowie. Com o mesmo nome da banda, o disco entrou para o Top 20 hits do Reino Unido, o que não o impediu de ser um relativo fracasso comercial.
Ao longo dos anos foram coleccionando diversos exitos dos quais se salientou “Pretty in Pink” que foi a banda sonora do filme com o mesmo nome.



The Psychedelic Furs - Pretty in Pink


The Psychedelic Furs - Heaven


The Psychedelic Furs - Heartbreak Beat



The Psychedelic Furs - Love My Way



The Psychedelic Furs - Sister Europe


The Cure


The Cure é uma banda inglesa de rock alternativo, formada em Crawley, Sussex em 1976. A banda já passou por muitas mudanças bruscas, com o guitarrista, homem da frente e principal letrista Robert Smith — conhecido pelo ícone que é seu cabelo desarrumado, pele pálida, batom borrado e as frequentes introspectivas e sombrias letras — sendo o único membro constante.

A história dos The Cure confunde-se com a de Robert Smith, nascido no dia 21 de Abril de 1959 em Blackpool, norte de Inglaterra. Acaba por se estabelecer com a família em Crawley, um súburbio de Londres. É um rapaz problemático e acaba por ser expulso da escola que frequentava, por ser considerado má influência para os seus colegas de escola. Apesar da expulsão, acaba por voltar às aulas sem que ninguém note. O tempo que não era usado nas aulas era passado em salas de estudo, ou então podiam também usar esse tempo em atividades culturais. O Robert decidiu formar uma banda para não ter que estar fechado numa sala a estudar.

O primeiro grupo que teve chamava-se The Obelisk que era composto por alunos Notre Dame Middle School de Crawley. Esta banda era composta por Robert Smith (piano), Michael Dempsey (guitarra), Lol Tolhurst (percusssão), Marc Ceccagno (guitarra solo) e Alan Hill (baixo). Em Janeiro de 1976 após deixar os Obelisk, Marc Ceccagno forma os Malice com Robert Smith - agora também na guitarra - e Michael Dempsey - que passou a baixista - juntamente com outros dois amigos de turma da St. Wilfrid’s Catholic Comprehensive School. Passado pouco tempo Ceccagno abandona este projecto para se dedicar á sua nova banda, os Amulet. Pouco tempo depois entra para a banda vindo dos Obelisk, Lol Tolhurst e um guitarrista solo, já bastante conhecido na região pelas suas aptidões, Porl Thompson. Após várias tentativas para conseguirem um vocalista para a banda, Peter O’Toole acabou por ser escolhido. Neste periodo faziam covers de David Bowie, Alex Harvey, Jimi Hendrix, entre outros e começaram também a escrever o seu próprio material. Após alguns concertos que correram menos bem, Robert Smith decide recomeçar com um novo nome, Easy Cure, que surge do título de uma música escrita por Lol Tulhurst.
Concorrem a um concurso promovido por uma editora independente Alemã, a Hansa Records, que vencem, mas pouco depois percebem que tinham ganho o concurso não pelo seu valor mas pela sua imagem. Peter O’Toole abandona o projecto e o Robert assume a voz do grupo em Setembro de 1977. Pouco tempo depois rescindem o contracto com esta editora. O Robert deixa de achar piada ao nome da banda e muda-o para The Cure.




The Cure - Just Like Heaven



The Cure - Boys Dont Cry


The Cure - Close to Me


The Cure - Lullaby


The Cure - Pictures of You

The Cure - Friday I´m in Love


The Cure - Catch


The Cure - Why Cant I be You



The Cure - Let´s Go to Bed

domingo, 21 de setembro de 2008

The Stone Roses

The Stone Roses foram uma das mais influentes bandas de rock inglês entre o final da década de 1980 e o começo da década seguinte, formando juntamente com o Happy Mondays e o Charlatans UK o movimento conhecido como Madchester, na cidade de Manchester, Inglaterra.As influências da banda eram a emergente cena acid house e eletrônica da cidade e do Reino Unido e incorporava nitidamente The Byrds e Simon and Garfunkel nas melodias vocais e harmonias, guitarras ao estilo de Jimi Hendrix, com suingue e muita “pegada”, além de Led Zeppelin e naturalmente os clássicos The Beatles e Rolling Stones. A mistura de guitarras com dance music seguiu um curso natural iniciado pelos conterrâneos do New Order na década de 80. Desde os Stone Roses, essa mistura nunca mais foi a mesma, lançando tendências dentro da música dos anos 90.A banda infelizmente ficou a mercê de confusões contratuais após o estourou do primeiro disco, gravando o segundo disco somente 5 anos após o primeiro.
Integrantes Formação clássica (novembro de 1987 a março de 1995)
* Ian Brown - Vocal
* John Squire - Guitarra
* Mani (Gary Mounfield) - Baixo
* Reni (Alan Wren) - Bateria e segunda-vozOutros
* Andy Couzens - Guitarra. Deixou a banda em julho de 1986 após um desentendimento com Gareth Evans, empresário da banda.
* Pete Garner - baixo. (Fevereiro de 1984 - agosto de 1987)
* Cressa, (Steve Cressa) - 5° membro não-oficial da banda e técnico de efeitos da guitarra (1989-1990).
* Robbie Maddix - Bateria (até julho de 1995). Substituiu Reni em abril de 1995.
* Nigel Ippison - Teclado. Tocou com a banda durante as últimas apresentações da turnê do álbum Second Coming de julho de 1995 em diante.
* Aziz Ibrahim - Guitarra. Substituiu John Squire em abril de 1996.

DiscografiaÁlbuns

* The Stone Roses (1989)
* Second Coming (1994)Compilações
* Turns Into Stone (1992)
* The Complete Stone Roses (1995)
* Garage Flower (1996)* Remixes (2000)
* The Very Best of The Stone Roses (2002)

Outras informações Premios:

O disco de estréia da banda foi muitas vezes listados entre os melhores de todos os tempos e/ou do Reino Unido:

* Em 2003 a revista NME elegeu o disco como o melhor de todos os tempos. [1]
* Em junho de 2004 o jornal britânico The Observer o escolheu como o melhor disco britânico de todos os tempos, à frente de The Beatles e Rolling Stones, num inquérito realizado entre jornalistas e músicos. [2]
* Em 2006 a NME escolheu o disco como o melhor álbum britânico de todos os tempos.



The Stone Roses - I Wanna be Adored

The Stone Roses - I am the Ressurrection

The Stone Roses - This is the One



The Stone Roses - Waterfall

Smashing Pumpkins


The Smashing Pumpkins surgiram em Chicago no ano de 1988, criada pelos guitarristas Billy Corgan e James Iha. A banda chegou ao auge em 1995 com o lançamento do álbum “Mellon Collie and the Infinite Sadness” - um dos álbuns duplos mais vendidos da história.Menos influenciados pelo punk rock que outras bandas contemporâneas, a banda era baseada em sons pesados de guitarra, contendo elementos de gothic rock, heavy metal, música psicodélica, rock progressivo, pós-punk e, posteriormente, música eletrônica. Nos primeiros shows a banda tinha duas guitarras, um baixo e uma bateria eletrônica. A baixista D’arcy Wretzky foi convidada a juntar-se à banda em meio a uma discussão sobre a banda Dan Reed Network. Esta formação não durou muito tempo e o baterista Jimmy Chamberlin se juntou-se à banda ainda em 1988.O primeiro disco foi lançado em 1991. “Gish”, ofuscado pela divulgação massiva do seu contemporâneo Nevermind, do Nirvana, trazia muito mais brilhantismo nas composições mas, por ter sido lançado por uma gravadora não tão expressiva, não teve o reconhecimento devido.Em 1993 é então lançado o que muitos fãs classificam como a obra-prima da banda. “Siamese Dream” é a trilha sonora da vida de muita gente. A banda carregou no peso dos instrumentos e as composições são inspiradíssimas. Há quem diga que Billy Corgan gravou todas as guitarras e os baixos para garantir que seu perfeccionismo fosse alcançado.1995 é o ano de Mellon Collie and the Infinite Sadness, um dos álbuns duplos mais vendidos da história e com produção do consagrado Flood (U2, The Killers). “Zero”, “1979”, “Tonight, Tonight”… uma sucessão de hits e uma longa e bem sucedida tourne. Mas nem tudo eram flores. A turnê foi um sucesso, mesmo após o afastamento do baterista devido ao seu problema com drogas. Em uma noite num hotel em Nova Iorque, ele e o tecladista contratado Johnathan Melvoin usaram heroína e depois de uma overdose, Melvoin morre.O afastamento do grande amigo afectou Billy Corgan e a banda, e este abalo refletiu em Adore. Lançado em 1998, o disco não obteve o mesmo sucesso de seus antecessores, apesar de ser também uma obra maravilhosa, onde os temas soturnos da existência são explorados com extremo cuidado, tanto nas melodias quanto nas letras. Além do afastamento de Jimmy Chamberlin, que, neste ponto estava em uma clínica de reabilitação para viciados em drogas, a mãe do vocalista e líder da banda é diagnosticada com câncer (cancro), o que afetou definitivamente o ambiente da banda, gerando este apelo depressivo.1999 é o ano do retorno triunfal da banda como ela se consagrou. A Arising! Tour marca o retorno de Jimmy Chamberlin às baquetas, os clássicos da banda voltam a ser executados nos shows (durante a tournê do Adore 90% do setlist era composto de músicas deste álbum). As novas músicas, a serem lançadas no próximo disco eram apresentadas ao público, que aguardava ansiosamente pelo retorno da formação clássica.Em 2000, é lançado Machina - The Machines of God. Com muitas inovações nas composições, é um disco que reúne grandes músicas, com algum toque de experimentalismo. Entretanto, é um disco que só conquistou os verdadeiros fãs, coisa que vinha acontecendo desde Adore. Sem nenhum apelo comercial, Machina não foi o sucesso de vendas de outrora, mas é um disco maravilhoso. Desde o encarte à última música, passando pela produção dos shows. Tudo era primoroso.Mas, para tristeza dos fãs, a saída da baixista D’arcy antes do início da turnê e o anúncio de Billy Corgan que este era o último disco da banda e, consequentemente, os últimos shows, as últimas linhas de uma das maiores bandas de rock da história estavam sendo escritas. Em 2 de dezembro de 2000, os Smashing Pumpkins fazem sua apresentação final, no mesmo local onde iniciaram sua carreira: o Cabaret Metro, em Chicago.Como forma de agradecer aos fãs, uma última música foi lançada. Untitled é dedicada à todos os que, nesses 13 anos, estiveram ao lado da banda. Ainda, lançado apenas pela internet, Machina II/The Friends and Enemies Of Modern Music é o último album gravado em estúdio.Em 2006, Billy Corgan anunciou a volta dos Smashing Pumpkins. Sem James Ilha e sem D´arcy, e com os novos elementos Ginger Reyes (como baixista) e Jeff Schroeder (como guitarrista) a banda lançou Zeitgeist no dia 10 de Julho de 2007.



Smashing Pumpkins - Today




Smashing Pumpkins - 1979



Smashing Pumpkins - Disarm



Smashing Pumpkins - Ava Adore



Smashing Pumpkins - Tonight, Tonight

Pixies

Banda de rock alternativo formada em Boston, Massachusetts em 1986. Com um sucesso apenas modesto nos Estados Unidos, eles foram significativamente mais bem sucedidos na Europa, em especial no Reino Unido. A banda era composta por Black Francis, também conhecido como Franck Black (cujo nome real é Charles Thompson): vocais e guitarra, Joey Santiago: guitarra, Kim Deal: baixo, vocais, e David Lovering: bateria.Sua música é pós-punk, com toques ocasionais de surf music e outros gêneros, com letras que tratavam de temas insólitos como OVNIs, incesto, instabilidade mental (Where is my Mind), etc. Os Pixies são frequentemente reconhecidos como os pioneiros do rock alternativo no início dos anos 90. Kurt Cobain, fã assumido da banda, tendo consciência da importância dos Pixies para a carreira dos Nirvana garantiu, juntamente com o tributo de outras bandas, que o legado e a influência dos Pixies continuasse a crescer após o seu desmembramento. Ele chegou a admitir que Smell Like Teen Spirits, o maior hit do nirvana e hino da geração de 90, foi uma tentativa de imitar os Pixies. Franck Black e Kim Deal lançaram-se mais tarde em carreira solo.Dissolvida em 1993, a banda chegou a ensaiar um retorno em 2004, com uma turne mundial, mas foi novamente dissolvida no mesmo ano por divergências entre Kim e Black.


Pixies - Here Comes Your Man

Pixies - Gouge Away


Pixies - Hey


Pixies - Where Is My Mind


Balaam and the Angel

Banda de rock gótico formada em Cannock, Inglaterra em 1984.
Os três membros fundadores da banda, os irmãos Morris, são escoceses. Como as crianças em Motherwell, que trabalhavam na indústria do entretenimento tiveram de agir.
Eles mudaram-se para sul, até a Inglaterra-Cannock, Staffordshire, onde se formou a banda.
Inicialmente, a banda sem editora lançou uma série de EP´s através de sua própria etiqueta capítulo 22 efectuou diversos shows de abertura nos concertos dos The Cult. Captaram a atenção da Virgin Records, e lançou o seu debut "The Greatest Story Ever Told", em 1986.
Eles fizeram várias tournes pelos EUA com os Kiss e com o amigo Iggy Pop.
Um segundo guitarrista, Ian McKean, foi acrescentado à banda em 1988.
A banda começou a afastar-se do rock gótico para estilos musicais mais proximos do hard rock. Com seu novo estilo encontrado, gravaram o álbum "Live Free or Die".
Em seguida em estilo semelhante gravaram "Days of Madness", sendo de seguida abandonados pela Virgin Records.
A banda voltou a juntar-se e tem efectuado diversos concertos tentando retomar algum do sucesso que tiveram no passado.
Muito provavelmente deveriam ter mantido o seu estilo musical inicial.

Aqui se juntam alguns exemplos.


Balaam and the Angel - She Knows


Balaam and the Angel - I Love the Things You Do To Me



Balaam and the Angel - Light of The World

sábado, 20 de setembro de 2008

James




James é uma banda inglesa da cidade de Manchester e foi formada em 1981. A banda teve os seus maiores êxitos durante a década de 90 onde teve grandes êxitos musicais que marcaram gerações como Sit Down, Laid, Say Something, Born Of Frustration, Sometimes (Lester Piggott) entre outras.Em 2001 o seu vocalista Tim Booth decidiu parar e a banda ficou inactiva. Em 2007 a banda regressou ao activo com uma nova turné e novo álbum de compilações Fresh as a Daisy - The Singles.Neste momento o grupo acabou de lançar o seu álbum “hey ma”, estando agora a dar concertos por toda a europa promovendo este mesmo, lançado a 7 de Abril de 2008.




James - Sit Down

James - Born of Frustration

James - She's a Star


Ramones



Vindos ao mundo no começo dos anos 50, Johnny Ramone (John Cummings), Dee Dee Ramone (Douglas Colvin) e Joey Ramone (Jeffrey Hyman) são da geração de músicos que nasceu na mesma época que o rock’n’roll. Assim, quando chegaram à adolescência e se sentiam prontos para mergulhar no show business, todas as suas referências musicais tinham a ver com rock.Donos de uma saudável falta de direção e de estratégia, Johnny, Joey e Dee Dee optaram por fazer uma desprentendiosa releitura do rock básico dos anos 50 e 60 e, talvez sem querer, criaram um estilo e som próprios, que se tornariam extremamente influentes no rock do final dos anos 70.A banda, como trio, fez sua estreia em 30 de março de 1974. Duas semanas depois, Tommy Ramone (Thomas Edderly), empresário da banda, começou a tocar bateria, enquanto Joey, antes o baterista, passou para os vocais. Esta é a formação (Johnny, Joey, Dee Dee e Tommy) que fez a glória dos Ramones - o som rápido, as letras assumidamente “burras”, o repertório fugaz que parecia inventado na hora da gravação. Ao vivo, a imagem que combinava jaquetas de couro e jeans rasgados tinha a força de uma bom cartoon animado, incluindo o humor involuntário.O impacto dos ramones na cena punk inglesa, no seu nascedouro, foi devastador. Seu primeiro show em Londres, realizado em meados de 1976, praticamente definiu os novos rumos do rock inglês, que desaguaram na “geração 1977”: Clash, Buzzcocks, Sex Pistols, Generation X, Dammed etc. Por extensão, considerando que o punk inglês virou de cabeça para baixo o rock produzido em todo mundo, a influência directa e indirecta dos Ramones foi afectar, seguramente, milhares e milhares de bandas.Sem erguer bandeiras os Ramones continuaram dando aulas de diversão com seus discos e shows. Em 1978, Tommy Ramone saiu, entrando em seu lugar Marky Ramone (Marc Bell), baterista com vasta experiência na área heavy metal.Com a passagem do tempo, o grupo foi ficando com uma imagem cada vez mais anacrônica, enquanto seus discos iam sendo produzidos por “academicos”, como Phil Spector (End Of The Century, 1980) e Graham Gouldman, 1981).Oficialmente, o grupo resistiu até agosto de 1996, quando se despediu com um show em Los Angeles, cuja gravação foi editada em CD no ano seguinte (We’re Outta Here).A força motriz dos Ramones veio a morrer recentemente: o primeiro Joey, de câncer linfático, em 2001; depois Dee Dee, por overdose de drogas, em 2002; por último, Johnny, devido a um câncer de próstata, em setembro de 2004.



Ramones - Rock and Roll Radio


Ramones - I Wanna be Sedated


Ramones - Sheena is a Punk Rocker


Ramones - Needles & Pins


The Sound

Numa recente edição da revista britânica “Uncut” foi publicado uma enorme e óptima matéria sobre os The Sound e o seu álbum clássico “From the Lion’s Mouth” (o sucessor de “Jeopardy”), injustamente ignorado pela crítica musical. A frente do grupo tínhamos o ex-punk dos The Outsiders e poeta Adrian Borland, por muitos comparado a Ian Curtis e Ian McCulloch. Sua genialidade não foi capaz de abrir a mente da industria que os deixou a margem, atribuindo aos The Sound um bom exemplo de vítima desse injusto e sórdido mercado. O inconformismo não é exagerado, porque eram, de facto, muito bons e a sua música era capaz de despertar sentimentos melancólicos de forma simples e não apelativa, como faria Thom Yorke anos mais tarde. Mesmo assim, os Radiohead não foram e nunca serão capazes de gerar aquela atmosfera. A banda conseguia ser sombria sem querer se encaixar naquilo que muito chamariam de “gótico” dentro do rock oitentista. Ao começar a tocar, o disco convida a um desafio ao clima turvo de suas músicas. A mensagem é de reacção aos problemas existenciais muitas vezes só visto por quem os sente; “reaja ou se afunde” como é bem claro na faixa de abertura “Winning”: “eu ia me afogar/então eu comecei a nadar/estava para baixo/então eu comecei ganhar”. Tudo é conduzido ao som do baixo, os teclados são tão proeminentes quanto as guitarras, e soa somente quando a batida da caixa se intercalam. Borland não foi capaz de segurar a onda e esse desafio que propunha, o levou a escolher o lado mais trágico e acabou com a própria vida em 1999. O que poderia ser um impulso para uma possível venda póstuma de sua obra, a indústria continuou relapsa. Enfim, é mais fácil conduzir a venda de um “artista” fabricado e ignorante ou um romântico-esquizofrenico?


Esta foi sem duvida alguma, a melhor banda por descobrir das ultimas décadas.


The Story of "The Sound"




The Sound - Winning



The Sound - Counting the Days



The Sound - Sense of Purpose


The Sound - Heartland



The Sound - Silent Air